Parte2
Como a confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 foi apenas o cumprimento de mais uma etapa burocrática e não garante a realização do evento no País caso não seja feita a lição de casa daqui em diante, existem países se articulando nos bastidores para entrar com tudo em uma possível nova disputa. Inglaterra e Estados Unidos são os mais fortes.
A Inglaterra quereria defender o modelo de rodízio defendido pela Uefa - uma Copa na Europa e outra fora. Como o campeonato de 2010 será na África do Sul, o país da Grã-Bretanha gostaria de levar o evento ao Velho Continente após a Alemanha 2006.
Por outro lado, os EUA defenderiam que o continente americano já teria conquistado o direito de organizar a edição de 2014. Tudo dentro do modelo antigo de rodízio entre todos os continentes, já condenado pela Fifa para a escolha da sede de 2018.
Quaisquer que sejam os argumentos, o fato é que Inglaterra e EUA são duas potências. O primeiro país já organizou uma Copa em 1966. Faz tempo, é verdade, mas os ingleses estão no topo do ranking em termos de organização no mundo do futebol. E, de quebra, ainda terão a Olimpíada de Londres 2012.
Já os norte-americanos não são especialistas no "soccer", mas receberam com sucesso o Mundial de 1994 e, quando o assunto é oportunismo, dispensam comentários. Boa sorte para o Brasil.
Não se supreendam caso o Brasil perda o direito de sediar a copa, pois no campo político administrativo estamos anos atrás do gringos