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Só o Rio Grande do Sul empobrece

Categorias | Postado em 09:39

O governo federal bateu novo recorde de receita em outubro, recolhendo R$ 54,7 bilhões em impostos e contribuições. O resultado representa alta de 12% em relação a outubro de 2006, descontada a inflação.

Já está garantido que em 2007 a receita federal recolherá 10% a mais do que arrecadou no ano passado. Portanto, a arrecadação vai passar de meio trilhão de reais, o que significa R$ 60 bilhões a mais do que em 2006. Isto comprova, aliás, que a CPMF não precisaria ser prorrogada para que o governo federal pudesse administrar tranqüilamente as finanças do país.

É impressionante o trabalho da receita federal e da Procuradoria da Fazenda na recuperação dos débitos em atraso. Outra coisa que chama a atenção é a quantidade de automóveis que se está fabricando no Brasil, fato que faz aumentar também o Imposto sobre a Propriedade (IP). E cresce também o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): foi de 30% o aumento da alíquota sobre o fumo. Assim, o governo vai nadando em dinheiro.

É o que acontece também, pelo que vejo, com as prefeituras do Rio Grande do Sul. Todas pagarão o 13º em dia, com exceção de duas: Tuparendi e São José das Missões. As outras quase 500 prefeituras do Estado pagarão tranqüilamente o 13º. Pelo que se nota — outro exemplo é o Estado do Rio de Janeiro, que está antecipando o 13º salário de seus servidores que ganham menos de R$ 950 —, a única dificuldade que há no Brasil é o Rio Grande do Sul. A única grande crise de caixa financeira é a do Estado gaúcho. Chega a dar pena.

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