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iPhone paga 44% de taxas para entrar no país
Tarifa para importar smartphone onera operadoras em 44%. Imposto é similar na Argentina, Paraguai e Uruguai.

Claro e Vivo justificaram os preços cobrados pelo iPhone 3G no país (a partir de R$ 899 pela Vivo e R$ 1239 pela Claro) em função da elevada carga tributária. Segundo a Receita Federal, um smartphone totalmente produzido fora do país paga tarifa de importação de 44% ao entrar no Brasil.

O valor do imposto de importação é justificado pela necessidade de fomentar o mercado interno de produção de celulares. Não fosse a taxa, haveria pouco interesse por parte dos fabricantes em montar linhas de produção no Brasil. Quem importa apenas componentes e monta celulares no Brasil escapa da tarifa de importação.

Por serem membros do Mercosul, Argentina, Paraguai e Uruguai compartilham tarifas de comércio exterior comuns com o Brasil em vários setores, inclusive smartphones. Apesar disso, nos países vizinhos o iPhone 3G chegou por preços bem mais atraentes que no Brasil.

Na Argentina, por exemplo, um iPhone vendido pela Claro custa o equivalente a R$ 561, num plano que impõe mensalidades abaixo de R$ 100.

No Paraguai e Uruguai, também há opções (os preços variam conforme os planos de acesso) por preços entre R$ 500 e R$ 700, com subsídio das operadoras locais.

Um outro fator que impõe mais dificuldades às teles brasileiras é que a lei local exige que contratos de bloqueio de celular tenham validade de, no máximo, 12 meses. Assim, as operadoras têm menor margem para oferecer subsídios em nos países vizinhos, onde os planos de iPhone impõem um contrato de fidelidade de 24 meses entre cliente e telecom