MELÔ DO SARNEY
Chorei, chorei
Até ficar com dó de mim
E me tranquei no camarim
Tomei o calmante, o excitante
E um bocado de gim
Amaldiçoei
O dia em que te conheci
Ocê chegô do Maranhão
Com um bigodão
O jaquetão, os filhão, o mãozão
Sarney, Sarney
Porque é que ocê faz assim?
Foi censurar o Estadão
E botou o suplente
A caçoar de mim
Nem vou piscar
Na hora que eu for votar
Votar pra me certificar
Que ocê nunca mais vai voltar,
Vai voltar, vai voltar
Sarney, Sarney
Até o Collor disse sim
E o dedo sujo do Renan
Tremo de pensar
Que vai encostar em mim
Lá no Amapá
Tem gente que não qué ocê lá
Também não qué no Maranhão
Nem no Piauí, Ceará,
Tocantins, ou Pará
Sarney, Sarney
Tem pena do meu dinheirim
Só sei que todos os mané
Vão aplaudir de pé
Quando chegar o fim
Sarney, Sarney
Se ocê ficar, tem dó de mim
por Luciano Pires
fonte ou fonte2
Comments (0)
Postar um comentário