Foram décadas de resignação do Estado e de uma política promíscua cuja tônica era o relacionamento respeitoso – quase amigável – e de acordos espúrios entre autoridades e bandidos. Governantes acomodados, populistas e, em certos casos, pouco éticos fizeram vista grossa ao avanço dramático do tráfico e do crime organizado.
As facções armadas dos pés à cabeça, com fuzis e metralhadoras, tomaram conta da situação, mandando e desmandando pelas ruas e bairros do Rio de Janeiro, num quadro tão surrealista como inaceitável.
texto: IstoÉ
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